A iniciação de Jacques DeMolay, por Marius Granet (1777-1849)


Ordenação de Jacques de Molay em 1265 como um cavaleiro templário, a Beaune comenda. Pintura de Marius Granet (1777-1849).




A história desse quadro é um tanto quanto curiosa. Esse quadro retrata a iniciação de Jacques DeMolay na Ordem dos Templários. Podemos interpretar como sendo o então Grão-Mestre, sobre um trono elevado por 03 degraus, presidindo a cerimônia, tendo logo abaixo o Secretário fazendo o devido registro. O Capelão encontra-se com o Livro da Lei em mãos enquanto que Jacques de Molay presta seu juramento ajoelhado sobre ambos os joelhos. Logo atrás está um Mordomo segurando em mãos seu manto templário e espada.

O quadro foi pintado por um artista francês muito respeitado, conhecido como “Granet”. Esse foi um artista famoso e disputado pela França e Itália em sua época. Seu grupo de amigos contava com os maiores nobres e clérigos dos dois países, incluindo o Conde de Forbin, famoso Diretor do Museu do Louvre. Granet possuía o título de “Cavaleiro da Ordem de São Miguel” da França. Sua cidade natal, Aix em Provence, abriga um famoso museu nomeado com seu nome: “Museu Granet”.

Na parte inferior da moldura há uma placa de metal onde se lê em francês o seguinte texto em português:

"Iniciação de Jacques DeMolay na Ordem do Templo.
Por François Marius Granet, 1777 – 1849 em Aix en Provence."

Na lateral do quadro, o DeMolay International descreve através de um pequeno cartaz:

“Uma concessão de Beatriz de La Peine Stevens, em memória de seus pais, Barão e Baronesa Roger Wihy de La Peine. Avignon, França. Em homenagem aos Cavaleiros Templários e Hospitalários, com a sua mais profunda gratidão ao Museu DeMolay.”
Esse quadro esteve por mais de 01 século exposto no castelo da nobre família francesa “de La Peine”, na região da cidade de Avignon, França. A cidade de Avignon era uma importantíssima cidade, tanto na época de Jacques DeMolay como na época de Granet. Para se ter uma ideia, quando o Papa Clemente V assumiu o Papado, como o 1º Papa não-italiano desde o surgimento do Vaticano, ele rapidamente transferiu a sede da Igreja de Roma para Avignon, na França. Esse foi um fato ímpar e pouco conhecido na história da Igreja.


Enfim, os atuais membros da referida família francesa sabiam do valor do quadro pela importância histórica do artista, mas não imaginavam o valor daquele momento ali ilustrado. Quando souberam que existia uma instituição chamada de Ordem DeMolay, que tinha na história de Jacques DeMolay um exemplo para a formação moral de milhares e milhares de jovens, eles tomaram a belíssima iniciativa de disponibilizar essa obra de arte ao DeMolay International.
Temos certeza de que não haveria melhor lugar para esse quadro estar do que em um lugar de destaque na sede da Ordem DeMolay no mundo.




Acredito em DeMolays

Especialmente naqueles em que habita algo mais que a humanidade.

Daqueles que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiros, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...

Falo daqueles DeMolays que existem em nossas fileiras e enchem nosso capítulo com pequenas alegrias e grandes atitudes...

DeMolays de alma limpa e CORAÇÃO PURO.

DeMolays que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...

DeMolays, simplesmente DeMolays, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre. Transparentes, amigos, espontâneos, até mesmo ingênuos...

Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...

DeMolays que atravessam a Jornada na Ordem, sem medo da luz que existe nela, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...

Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade e humildade...

Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...

Prefiro acreditar em DeMolays que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor...

Que passam pela Ordem e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros...

DeMolays que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos...
                    Ocultismo




O que é Ocultismo
Ocultismo (ou ciência oculta) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza e do Homem, procurando descobrir seu aspecto espiritual e superior. Ele trata do que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é secreto ou escondido. O ocultismo está relacionado aos fenômenos supostamente sobrenaturais. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas supostamente proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo.O Homem aqui retratado seria um supostamente completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala).Segundo algumas tradições ocultistas as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobre-natural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía a religião original.Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência, tornando estas descobertas meros achados.

Definição e escopo
Na ciência oculta, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento escondido" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento visível" ou "conhecimento mensurável" que é associado à ciência convencional.
Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento escondido ou oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer no index das culturas atualmente, mas originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido ocultada da perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas.
Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita (p.e. a palavra abracadabra seria uma palavra de poder), permanecem assim, oculto o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além (ou aquém) da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse.
O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o já se conhece, supostamente transcendendo-o).
Contudo, sempre houve curiosos de várias época, que foram capazes de especular à respeito do Ocultismo, sem que este conhecimento se tornasse algo comum em suas vidas. Embora o Ocultismo sempre exigisse da pessoa que o estudava, uma posiçao e atitude pessoal diversa daquela que a maioria das pessoas assumia. Por isso mesmo, que os estudiosos desta filosofia não eram bem vistos (acusados de pagãos, bruxos(as), místicos, loucos, rebeldes), sendo excluídos, perseguidos e condenados.
Com certeza eram em sua maioria, muito mal compreendidos. O ocultismo tem como escopo de estudo o que seriam energias e forças psíquicas, suas fontes e seus efeitos, assim como os seus canais de atuação e seus efeitos produzidos na consciência do Homem. Segundo os ocultistas a ciência oculta estuda, ao contrário da ciência tradicional, a natureza em sua totalidade, assim como as relações entre a natureza e o Homem. Principalmente por professar uma dimensão espiritual, ou sobre-natural, algo que nunca foi empiricamente demonstrado e por tanto não reconhecido pela ciência.
Do ponto de vista de quem o professa a percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente "transcendendo-se" e o espírito. Ocultismo assim supostamente refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite um "despertar" de certas faculdades ocultas, ou, na visão da ciência tradicional, algum tipo de ilusão ou hipnose auto-induzida.

Origens, influências e tradições
O ocultismo está relacionado com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo).O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala.

História recente

                       Thoth

As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Por isto, frequentemente o ocultismo é referido como hermetismo.Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo.Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo mortos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo.
Figura de Hermes Trimegisto
O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. Mas ha trabalhos relacionados a cabala durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média.
                           Mentalismo

Mentalista
Um Mentalista é todo ser humano que usa conscientemente os poderes de sua mente para alterar sua realidade de saúde, bem-estar, relacionamentos e meio ambiente. Não pode jamais ser confundido com Ilusionismo que é a técnica utilizada por mágicos de palco para iludir os sentidos dos espectadores, nem com Paranormalidade, visto que Mentalismo é um dom inerente a todo ser humano.

Mentalismo não é ilusionismo. Gostaria que fosse divulgado que o uso da palavra MENTALISMO é inadequado para a prática de ilusionismo. A prática de mágica ilusionista não tem nada a ver com mentalismo nem com "magick".
A mágica ilusionista lida com a capacidade (admirável, diga-se de passagem) que o mágico tem de enganar os sentidos dos espectadores.
O Mentalismo é idéia criada há muito, pois os antigos já diziam (com Hermes Trismegisto) que "O Universo é Mental" sendo isto considerado o Princípio do Mentalismo, portanto, a mágica dos mágicos é outra coisa.
Se não fosse assim poderíamos chamar de "mentalista" o menino que compra numa loja alguns truques e passa a divertir seus coleguinhas.
Claro que não podemos comparar os Coperfields e  Kardinis da vida com meninos, e eles são também mentalistas, quando usam o poder da mente para produzir efeitos materiais reais, mas a prática de suas mágicas não é Mentalismo, e sim, ilusão dos sentidos.
Mentalismo, enquanto tradução, ou versão, do Universo no nosso ambiente através da Mente, não é ilusão: é o reconhecimento da realidade transcendental, já delineado há muito tempo por esotéricos, filósofos e alguns religiosos.