Tempo, o predador de nossas almas
Podemos definir o tempo como a velha concepção ou como a velha máquina imparável, que nos serve para controlarmos a nossa vida e para dividirmos os nossos compromissos e obrigações. É o controlador de todos nós, diz-se e é verdade que temos tempo para tudo, comer, dormir, estudar, namorar, sair com os amigos e com a família..., só que temos que ter consciência e autocontrole para fragmentar as nossas ações e dependências, por vezes, gostamos de estar um dia inteiro com os nossos amigos ou estar na cama a descansar, ou outro desejo qualquer, seja ele qual for, o nosso dever, a nossa obrigação impõe-se nesse instante sobre a nossa moral e aí somos obrigados, sem se quer a olhar para trás e sem pensar duas vezes, a agir em conformidade com a nossa natureza, isto é, na qualidade de ser humano que somos. É natural que as pessoas tenham que estudar ir trabalhar, ir ver um jogo de futebol, ter que ir a um casamento, mas na verdade o tempo é muito mais que isto.
O tempo representa a nossa escassa vida, decorrente no presente e no futuro, ficando para sempre a nossa marca, a nossa qualidade de "único" no imaginário e no infinito do passado; o tempo não tem piedade de ninguém, ele é rápido e ofensivo, nos ataca com a sua eternidade pelas costas como se não houvesse amanhã, como se tudo que existisse não significasse nada. Nós não damos conta do passar do tempo, viemos ao mundo, crescemos e desenvolvemo-nos moralmente e intelectualmente, formamo-nos, casamos, realizamos os nossos sonhos e ambições, envelhecemos, e é assim que o nosso tempo passa.
E depois?... O que é que o tempo nos deixa fazer mais? E depois que não estivermos mais neste plano? O que nos espera? O que devemos fazer?
Muitas perguntas para poucas respostas.
Será que nos damos conta do que fazemos no dia a dia? E em uma semana, um mês, um ano? Se formos parar para pensar, ficamos revoltados, envergonhados e assustados, com tanta coisa que poderíamos ter feito e não fizemos. Erros que poderiam ser corrigidos, mudanças que poderiam ser realizadas. Mas inconscientemente, você auto se consulta, e seu diagnóstico sempre é o mesmo:
_ Isto é desnecessário para mim, tenho todo o tempo do mundo, sou IMORTAL.
Mas sabemos que não é bem assim.
Não estamos aqui para dizer que vivam o “DIA” como se fosse o ultimo, mas sim que não deixem escapar nada que á de especial no TEMPO, ele passa para todos, isto sim é uma verdade impregnada.
Nossas vidas não passam de pequenos “acasos” neste turbilhão de dúvidas e incertezas que nos rodeiam, neste infinito Universo insólito, e que talvez, jamais saberemos a “verdade sobre nós mesmos”!
“Como se espera o tempo do viver? Quanto dura o tempo do nascer?”
Vamos imaginar agora que paramos o tempo, vamos congelar o tempo, como se tirássemos a bateria do Relógio Natural. (vou levar um relógio de parede)
Peço agora que parem um minuto e façam um resumo de reflexões, de tudo que tenham feito até no dia de hoje.
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Agora reflitam no seu inconsciente, e pensem em coisas que deveriam ter feito, mas por falta de oportunidade ou por receio deixaram de fazer e se arrependerão. Ou em atos que fizeram, ma se arrependem de ter feito.
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Agora vamos mais alem, imagine sua vida como seria, se você tivesse feito isso que imaginou, ou no outro caso, o que fez, mas não queria ter feito. Pensem, pensem e pensem... reflitam... Como ela seria hoje, teria mudado algo, algo importante ou não!?
- Uma briga com a namorada, pais ou amigos?
- Um ato desonesto?
- Uma prova que deveria ter estudado mais?
_ Um dia que deveria ter passado ao lado de quem gosta?
São infinitas coisas...
Peço que reflitam com calma..........
Estas respostas não serão minhas, nem do irmão á direita, nem do irmão á esquerda. Apenas... Somente sua! Que as guarde com segurança. E que jamais se esqueça que você poderia ter feito diferente!
Trabalho apresentado pelos Irmãos"
Rodrigo Sepini e Yuri brito - 25/08/12