O Sudário de Turim & Jacques de Molay





O segundo Messias:


Como todos sabem, o Sudário de Turim, mais conhecido como “Santo Sudário” é uma relíquia exposta pela Igreja Católica como sendo o manto que cobriu Jesus. 

No dia 21 de Abril de 1988, foi cortado um pedaço de 7cm x 1cm do sudário para exames científicos. Os testes de Carbono 14 decepcionaram a Igreja, pois comprovaram que o tecido é do período entre 1260 e 1390. O resultado obteve um índice superior a 95% de confiabilidade e foi publicado na revista científica “Nature”. Assim sendo, impossível de ter sido usado para cobrir Jesus.

Os exames científicos também comprovaram que não se trata de uma pintura falsificadora, e que o tecido realmente cobriu um homem que foi torturado. Porém, quem poderia ser o homem barbudo torturado nesse período? Muitos estudiosos acreditam se tratar de Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, preso em uma emboscada planejada pelo Rei Felipe IV, o Belo, em 13 de Outubro de 1307, e queimado na fogueira da Santa Inquisição em 18 de Março de 1314.

Um dos indícios mais relevantes para essa teoria é de que o Sudário foi entregue no ano de 1356 a uma igreja francesa pela viúva do filho de Geoffroy de Charny, um dos 04 Preceptores de Jacques de Molay, que o acompanhou à fogueira. Inclusive, na época, o Arcebispo de Poitiers proibiu sua exposição, declarando ter ciência de que não se tratava da imagem de Jesus, e sim de outra pessoa.
Como isso poderia ser possível? Sabe-se que as torturas preferidas da Santa Inquisição naquela época muitas vezes tinham a intenção de repetir aos torturados os mesmos sofrimentos feitos a Jesus, de forma a aproximá-los de Jesus através da dor. Dessa forma, é reforçada a teoria de que torturaram Jacques de Molay, utilizando uma coroa de espinhos, açoitando-o, pregando-o em uma cruz, e ferindo-o com uma lança, até quase a morte. Então, sua ama, Condessa de Champagne, teria preparado um tecido de linho para cobri-lo, achando que o mesmo não sobreviveria a tanto tormento. Porém, DeMolay sobreviveu a esse e a muitos outros durante seus 07 anos de prisão.
O livro “O Segundo Messias”, dos Maçons Christopher Knight e Robert Lomas, apresenta esses e muitos outros indícios para defender a teoria de que o homem cuja imagem é vista no Sudário de Turim é a do Grão-Mestre Jacques de Molay. A própria imagem estampada na capa do livro, sobrepondo a imagem do Sudário com a conhecida efígie de DeMolay, colabora com a teoria ao mostrar a similaridade da pessoa de ambas as imagens.
Caso seja verdade, seria uma grande “ironia justiceira”, em que a mesma instituição que matou DeMolay tem venerado sua imagem por séculos.


Orgulhosamente 1 DeMolay



Vivemos em uma época turbulenta, quando o tumulto está em nossa Pátria, baluartes importantes estão em perigo de afundar no turbilhão da dúvida e da incerteza. E se a verdade for dita, vivemos em um mundo de virtudes duvidosas, a confiança, a justiça e a fraternidade...não são consideradas as qualidades mais virtuosas. Em meio a tudo isso, jovens trabalhando para um futuro melhor, estão unidos por um ideal,seguindo sete princípios essenciais baseados no exemplo de honestidade, lealdade e de amor fraterno demonstrado por Jaques DeMolay. Nossos antepassados bem sabiam que a Liberdade Religiosa representada pela Bíblia Sagrada, a Liberdade Civil representada pela Bandeira de Nossa Pátria e a Liberdade Intelectual representada pelos Livros Escolares, devem andar juntas e em plena harmonia para que sejam efetivas. Em volta destes baluartes a Ordem DeMolay coloca Sete Velas que são as luzes que representam as 7 virtudes de um DeMolay : Amor Filial, Reverência Pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companherismo. Fidelidade, Pureza e Patriotismo. De pé, como sentinelas estão estas sete velas acesas, faróis para escuridão, luzes para iluminar nossos caminhos, conforme viajamos, sempre adiante, na estrada da vida, elas são símbolos de tudo o que é bom e correto no mundo. São os símbolos sobre os quais os DeMolays prometem basear suas vidas. ESSA É A ORDEM DEMOLAY, e com nossas espadas, determinação, união, alegria, essa Ordem nunca se acabará... e assim essa chama nunca se apagará!

Você ja foi um Preceptor?






Nos dias de Hoje os 7 preceptores não são mais cargos desejados e competidos pelos irmãos em sala capitular, mas sera que todos os irmãos ' ' da Ordem DeMolay sabem qual e o Verdadeiro Motivo dos 7 Preceoptores?

Os preceptores não estão lá como reservas, a espera de que algum irmão que tem um cargo '' Fixo'' falte e algum dos 7 o substitua, não meus Irmãos' ' os que pensam assim estão totalmente enganados. Mas na realidade qual é o verdadeiro Motivo dos cargos de preceptores na Ordem DeMolay?

Resposta: Os preceptores fazem parte da Ordem DeMolay para serem os ''guardiões'' das suas respectivas velas ou virtudes.

1° Preceptor: Amor Filial
2° Preceptor: Reverencia pelas coisas sagradas
3° Preceptor: Cortesia
4° Preceptor: Companheirismo
5° Preceptor: Fidelidade
6° Preceptor: Puresa
7° Preceptor: Patriotismo

Agindo assim como sentinelas, guardando-as e sempre mostrando aos outros irmãos o Verdadeiro Sentido daquelas 7 velas acesas e firmadas bem no centro da sala capitular.

Mas nos Dias de Hoje os irmãos' ' não pensam bem assim (ou a maioria), estão desejando e indo a procura de cargos Altos de grande prestigio e reconhecimento, mas venho aqui meus irmãos dizer a vocês uma frase: ''As vezes estando fora de grandes cargos conseguimos mais conquistas do que estando em cargos de maior poder, pois nos pequenos cargos estamos mais perto do povo e assim podendo mostrar nossas opiniões.
Intão meus irmãos que tal sermos preceptores na vida real, fora das paredes do templo, e sair praticando as sete virtudes por ai!!!

A nossa Bandeira






 O campo branco na bandeira DeMolay simboliza pureza e limpeza de 
pensamento, palavra e ação. Ela lembra ao DeMolay das palavras do salmista que escreveu (orou):


"Crie em mim um coração limpo, oh Deus".



As três listras divergentes vermelhas, as quais ultrapassam o campo branco, representam as colunas básicas e a fundação da Ordem DeMolay. Esses são: Amor a Deus, Amor à Família e Amor ao País. Elas divergem através do branco para simbolizar que essas colunas devem se espalhar durante a vida do jovem. As listras convergem num campo vermelho o qual tem a forma de um quadrado oblongo, ou retângulo, o que simboliza a união do DeMolay com a Maçonaria. O vermelho é emblemático da coragem, e relembra ao DeMolay dos muitos sacrifícios que a juventude de nossa nação tem feito para defender as liberdades que nós gozamos como cidadãos

           Os Cargos da Ordem DeMolay

Cargos de um Capítulo



(Funções e obrigações de cada cargo)

Mestre Conselheiro 

Ocupa a mesma posição de um presidente em qualquer outra organização, ele fica responsável pelo Capítulo. É obrigação do MC traçar um programa de atividades sociais, pelo menos, uma para angariar fundos, um projeto de serviço cívico e atenção especial aos dias obrigatórios. É também obrigação do MC tomar conta dos rituais na ocasião das reuniões. As condições materiaisde zelo e de controle ficará também a cargo do MC. Uma das funções do MC é representar o Capítulo tanto dentro como fora da Ordem DeMolay. O MC deve dirigir os trabalhos do Capítulo e decidir sobre os assuntos, sendo a palavra final dele, após ouvir todas as sugestões. O MC, e somente ele, deve nomear DeMolays para fazerem sindicância de cada candidato.

1ºConselheiro 

O 1C de um Capítulo deve estar preparado e pronto sempre para assumir os deveres e responsabilidades de MC. O 1C deve aliviar o trabalho do MC, deve acompanhar todos os assuntos do Capítulo e estar por dentro de todos os assuntos.

2ºConselheiro 

O 2C tem dever de treinar os novos iniciados em coisas básicas da ritualística e sobre a Ordem DeMolay. Esta função é de grande importância, pois seus ensinamentos são necessários para um iniciático participar de uma reunião.

Tesoureiro 

Deve cuidar da contabilidade do Capítulo. Apresentar todo final de mês um relatório sobre os gastos e saldo atual. Responsável pelo recebimento de taxas e pagamentos de contas do Capítulo. Deve fazer a manutenção do livro-caixa e o arquivamento de todos os recibos.

Secretário ou Escrivão 

Deve recolher todas as correspondências do Capítulo. Deve apresentar e ler as cartas em reunião. Deve responder e enviar todas as cartas imediatamente quando solicitado. Deve cuidar do livro Ata. Deve fazer o preenchimento de formulários do Capítulo. Responsável pelo envio dos formulários do Capítulo. Receber e apresentar as fichas de candidatos. Controlar os endereços dos DeMolays, bem como os dados referentes a eles também.. Nunca deve deixar acumular os seus deveres.

Orador 

Deve corrigir erros ritualísticos individuais ou coletivos do Capítulo. Passar sempre uma mensagem ao final de cada reunião. Apresentar sugestões que visam facilitar os trabalhos do Capítulo. Deve ter conhecimento profundo da Constituição,Estatuto e Regimento Interno. Deve Orientar o MC e o Capítulo sobre as possíveis irregularidades. Ler (com todos de pé) e arquivar todos os atos e decretos provenientes do Supremo Conselho, bem como a verificação da aplicação dos mesmos.

Diáconos 

Arrumara Sala Capitular antes e depois das reuniões. Cuidar, retirar e guardar todos os materiais necessários para a arrumação da sala (exceção dos rituais). A manutenção dos materiais também é sua função. Verificação e solicitação ao MC e Tesoureiro para a compra de velas e incensos para o Capítulo.

Mordomos 

Cuidar da distribuição, manutenção e de guardar as capas e jóias dos Oficiais.Manutenção da biblioteca, fazendo o controle de retirada e devolução dos livros. Cuidar do controle de empréstimos de gravatas ou qualquer roupa ou paramentos DeMolays..

Hospitaleiro 

Fazer ao final do mês um relatório dos fundos da hospitalaria. Apresentar sugestões para onde deve ser feito as doações do Capítulo. Avisar a todos sobre as reuniões extraordinárias ou qualquer outro tipo de aviso, desde que solicitado diretamente pelo MC.

Organista ou mestre de Harmonia

Manutenção do som, das fitas e cds do Capítulo. Escolher músicas para as reuniões e melhorar o ambiente. Deve sempre melhorar o repertório do Capítulo, colocando e acertando as músicas às situações.

Capelão 

Procurar saber sobre DeMolays com problemas de doenças ou qualquer outro problema.Dedicar a cerimônia das 9 Horas a uma entidade ou alguém necessitado.

Porta-Estandarte 

Carregar o Estandarte e apresentá-lo em outros Capítulos ou em reuniões especiais. A manutenção do estandarte também é sua função.

Sentinela 

Verificar os paramentos dos DeMolay, não permitindo a entrada dos que não estiverem paramentados. Providenciar para os convidados atrasados ou não, lugares para se sentar.

Mestre de Cerimônias 

Deve Organizar a fila dos Oficiais. Procurar da melhor forma possível substitutos para os oficiais que estiverem vagos. Verificação dos DeMolay visitantes que nunca se reuniram com membros do Capítulo e que tenha provado ser DeMolay.Recolher os nomes de todas as autoridades presentes DeMolay ou não e apresentar na chamada à sala. Verificar tudo e conferir se falta alguma coisa na Sala Capitular após os Diáconos arrumarem (começo e final das reuniões).



Preceptores 

Substituir os oficiais do Capítulo em caso de falta. Servir como adjunto em determinadas ocasiõ
es.

As Capas dos Oficiais

Então… As capas são paramentos de uso particular e exclusivo dos 23 Oficiais de um Capítulo. Nenhum DeMolay, que não seja Oficial liturgicamente investido, deverá usar a capa DeMolay, a não ser em casos extraordinários de substituição de Oficiais faltosos.

A Capa possui o mesmo simbolismo do Manto, antes de tudo é um símbolo de nobreza e realeza. Sabemos que a Ordem DeMolay nasceu do respaldo dos Altos Graus da Maçonaria, dos chamados “Príncipes do Real Segredo”, da “Nobreza Maçônica”. Por outro lado, espiritualista e iniciático, o Manto é um símbolo de proteção, dada pela sabedoria adquirida; suas cores em harmonia e inter-relação revelam um profundo sentido esotérico.

O lado interior da Capa, na Cor Vermelha, simboliza o sacrifício interior do nosso “Eu”, para o aprimoramento e evolução, nos lembra o sangue derramado pelos Templários, em defesa da fraternidade, da verdade, e justiça. O vermelho é também uma cor que representa a “Energia latente”, em constante movimento, a saúde, a força, portanto o Jovem em sua potencialidade.

Sabemos que o branco é a união de todas as cores do espectro solar, é a “LUZ” em sua plenitude e, em contra partida o preto é a ausência completa da luz, o vazio, o nada. A Cor preta exterior da Capa, associa-se à simbologia do número zero. O zero está conectado misteriosamente com a Unidade, entendido como o seu oposto e reflexo. O zero simboliza tudo aquilo que existe em estado latente e potencial. Do ponto de vista da existência humana, simboliza a morte como os estado no qual as forças da vida são transformadas, portanto o PRETO é a cor do mistério, usada pelos “iniciados”, que morreram para a antiga “Vida Profana” e renasceram na “Senda Iniciática da Luz”, aprimorando-se no “Estudo do Universo”.

Vale ainda ressaltar que nosso “Eu interior”, representado pela cor vermelha, exerce nítida influência no Mundo Externo, nas transformações externas, no Universo, representado simbolicamente na Orla vermelha que se externa na Capa, em perfeita harmonia com o acontecimento adquirido no “Estudo dos Mistérios”.

A cor amarela contida no “rabo-de-rato” das capas, também tem significado esotérico importante. O amarelo simboliza o amor espiritual do criador. Essa cor representa a sabedoria, intuição, harmonia divina. Abarca todas as qualidades espirituais que somos capazes de conceber, e é para lastimar-se que o homem ainda não as possua em quantidade.

Os tres nós significam: Amor a Deus, Amor aos Pais e Amor a Patria 

As cordas do Lado: tem o significado da Nobresa da Realeza.
A corda Maior: Representa o cordão de São Francisco
                          O Sábio Monge



Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monje deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

Muitas vezes ocorrem certas coisas em nossas vidas que nos deixam marcas profundas como: brigas,discussões e desentendimentos.

Não podemos nos deixar levar pelo simples sentimento de ódio passageiro pois as marcas que podemos deixar nas pessoas podem ser bem mais profundas do que imaginamos.

É necessário agir com calma e cautela usando da reflexão para analisar os fatos e encontrar uma solução para o problema.

                     O que é PAGANISMO ?




Ao contrário do que se pensa, Paganismo nada tem a ver com o culto ao demônio - até porque o demônio não passa de uma invenção das tradições judaico-cristãs. A palavra "PAGÃO" vem do latim "paganus", que é aquele que mora no "pagus", no campo, na Natureza. Assim, pode-se dizer que, em termos religiosos, o Paganismo é o culto e o respeito às forças da Natureza. Para o Pagão, toda a Natureza é viva, é Sagrada - e seus deuses e deusas refletem essa crença, oferecendo conforto e equilíbrio àqueles que compreendem o real significado de se respeitar a Natureza.
Muitos equívocos são propagados quanto ao real sentido da palavra "paganismo", por dicionários, enciclopédias e até mesmo por seus seguidores. Em alguns casos, o termo pagão é empregue como sinônimo de não-cristão - o que é um grande erro, pois assim se incluiriam religiões como o Judaísmo, o Islã e outras, as quais não possuem componentes distintamente "pagãos" no sentido real da palavra - ou seja, de respeito à Natureza. Em outros verbetes, um "pagão" é aquele que ainda não foi batizado no cristianismo. Em outros mais, os termos "paganismo" e "ateísmo" são confundidos, pois ateu é aquele que não crê em nada, não possui religião - bem diferente da noção de paganismo enquanto caminho religioso.
Mas quem são os pagãos? Originalmente, esse termo era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs". Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.
       Mistérios em torno de BAPHOMET  




A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde a impossível derivação (corruptela, deformação) de Mahomet (o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: 'Baph', que seria ligado ao Deus Baal; 'Pho', que derivaria do deus Moloc; e 'Met', advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtem-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "Sabedoria".
Significados possíveis

Baphomet de Eliphas Levi
O símbolo do Baphomet é fálico, haja visto que em uma de suas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva). O Baphomet de Levi possui mamas de mulher e o penis é metaforicamente representado por um Caduceu. Este tipo de simbologia sexual aparece com freqüência na alquimia (o coito do rei e da rainha), com a qual o ocultismo tem relação.
Pode ser interpretado em seu aspecto metafísico, onde pode representar o espírito divino que "ligou o céu e a terra", tema recorrente na literatura esotérica. Isto pode ser visto no Baphomet de Eliphas Levi, que aponta com um braço para cima e com o outro para baixo (em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia). No ocultismo isto representaria o conceito que diz "assim em cima como embaixo".
Eliphas Levi lista as mais freqüentes representações do Baphomet:
1. um ídolo com cabeça humana;
2. uma cabeça com duas faces;
3. com barba;
4. sem barba;
5. com a cabeça de um bode;
6. com a cabeça de um homem;
7. com a cabeça de um bode e o corpo de homem.



Baphomet Por Eliphas Levi:
Eliphas Levi
Na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto. O facho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados. As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: o que está em cima é igual ao que está embaixo. O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça. A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores). Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular. 
                     O sabá das feiticeiras


Predicadas pelo estranho 13, as sextas-feiras, noites de sabá, impõem maior respeito ao imaginário popular; se a noite for de lua cheia então...


A sexta-feira é 13. Muita gente tem medo dela! Seu nome sugere feitiçaria e, para muitos, sua ocorrência no calendário é prenúncio do azar. Toda sexta-feira, entretanto, acha-se associada à idéia do Sabá, como ficou conhecido a partir da época medieval o festim em que as bruxas reunidas banqueteiam em presença do Demônio. Também às sextas, à luz da lua cheia, os amaldiçoados lobisomens se transformam, e os vampiros propalam-se em vôo sedento de sangue à procura de suas vítimas.


Mas, e quanto ao maldito número 13? É o número da morte, do azar, do mau agouro, dizem alguns. Para outros, contradizendo, pode simbolizar a sorte por trazer em si as transformações, visto que o 13 representa o rompimento dos limites, a quebra dos padrões estatutários impostos pelo 12. Expliquemos melhor. O 12 expressa as coisas inteiras, os sistemas fechados e completos. Observe-se que são 12 os meses do ano, as horas do dia e da noite; também o número de deuses do Olimpo e de constelações e signos do zodíaco; e 12 são as notas musicais, tons e semitons. Já o 13 é aquele que ultrapassa a ordem conhecida das coisas, promove a revolução do novo, e se intromete em nosso mundo de modo a perturbar nossa aparente sensação de segurança, advinda da ordinária dimensão à qual estamos acostumados. Associado ao jogo, às vicissitudes da vida, igualmente à sorte e ao azar, o 13 ainda compõe o número de cartas de cada um dos 4 naipes dos baralhos comuns. E eram 12 os apóstolos presentes à última ceia de Cristo, de onde se criou a superstição medieval de que quando 13 se reúnem à mesa para comer, um em breve irá morrer.




Mas foi durante o século XII que se difundiu mais rapidamente a idéia do sabá, reunião noturna das sextas-feiras, à qual compareciam as bruxas voando em suas vassouras, cavalgando seus bodes, ou mesmo transformadas sob a forma de pássaros. Para que pudessem voar, untavam seus corpos com uma poção mágica por elas preparada; e na cerimônia, iniciada à meia-noite, entregavam-se a orgias e ao Demônio.





Somente em 1250 é que alguns bispos entregam ao dominicano Étienne de Bourbon a primeira descrição do sabá. Oito anos depois iniciam-se os processos por feitiçaria, e só no ano de 1275, após várias condenações, uma primeira acusada é morta na fogueira. O próprio São Tomás de Aquino (1225-1274), expoente da escolástica, declara ser possível a união carnal com Satanás. "Tudo o que acontece por via natural, o diabo pode imitar!", afirmou.




O "Malleus", código atroz contra as artes negras de magia, mais do que a bula papal, peremptoriamente abriu as portas para o rolo compressor da santa histeria em que se transformou a Inquisição. Sua intenção era pôr em prática a ordem do Êxodo, 22;17: "A feiticeira, não a deixarás com vida".
O "Martelo das Bruxas" dividia-se em três partes. A primeira discursava aos juízes, ensinando-os a reconhecer as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda expunha todos os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os. A terceira regrava as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las para sempre condená-las.
O processo era cruel. Levava-se ao tribunal qualquer um que fosse suspeito de feitiçaria. Bastavam três testemunhas para que juntas servissem como "prova" dos autos. Os filhos podiam entregar seus pais; os cônjuges podiam delatar-se mutuamente. Por meio de tortura obtinham-se as confissões. Os réus eram ainda submetidos às provas ordálicas; nestas, qualquer mancha escura na pele do acusado serviria como prova do pacto com o Demônio. A insensibilidade à dor em qualquer parte do corpo também era indício de feitiçaria; ademais, amarravam-se os suspeitos em cruz sobre madeiras, e os atiravam nalgum rio. Se o acusado não afundasse, estava aí a prova de que o Diabo o protegia, razão pela qual era entregue à fogueira; caso se afogasse, estaria antecipada a justiça divina.
          A Teosofia de Madame BLAVATSKY


A Sociedade Teosófica surgiu na cidade de Nova Iorque, tendo como principais fundadores Helena Petrovna Blavatsky, o coronel Henry Stell Olcott, indicado seu primeiro presidente, e William Judge, primeiro secretário, num total de 16 membros fundadores. O discurso inaugural foi realizado pelo Presidente fundador Olcott em 17 de novembro de 1875, data que é considerada a fundação oficial da S.T.

No anos de 1878 a Sociedade Teosófica foi transferida para a Índia, onde permanece até os nossos dias, com a sede internacional instalada em Adyar, Chennai, sendo que tem atuação global, estando presente em cerca de sessenta países. O objetivo da Sociedade Teosófica é a de promover os ensinamentos da sabedoria antiga relacionada ao divino, constituindo-se a base de todas as tradições e as Escolas de Mistérios do mundo clássico. 

Os princípios da Sociedade Teosófica são:


1o. Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor;
2o. Encorajar o estudo de Religião Comparada, Filosofia e Ciência.
3o. Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no Homem.
  • H P. Blavatsky

A Sociedade não impõe nenhuma crença sobre seus membros, que se unem espontaneamente pelo objetivo comum de buscar a Verdade e o desejo de aprender o significado e propósito da existência, dedicando-se ao estudo, reflexão, pureza de vida e serviço voluntário. Não há pré-requisitos nem limitações para qualquer um associar-se, desde que o candidato declare se identificar com os três objetivos básicos, e a Sociedade enfatiza a liberdade de pensamento, de pesquisa e de debate.

O lema da Sociedade foi inspirado no do Maharaja de Benares: Satyât nâsti paro Dharma, traduzido como Não há Religião superior à Verdade, embora a palavra original Dharma tenha uma riqueza de significados muito mais extensa do que o termo religião, incluindo dever, direito, justiça e virtude. Além de ser uma escola de filosofia e um promotor de trabalho humanitário, a S.T. tem não obstante um lado religioso, uma vez que busca disseminar doutrinas sobre mundos transcendentes tomadas como verdadeiras por muitas religiões do passado e do presente.



                 Simbologia do ´Fogo`


Costuma simbolizar tanto a purificação como a transformação, pois ele é o grande agente das transformações pelo seu caráter de simbolizar as emoções, tanto que aquilo que resiste ao fogo tem o caráter da imortalidade.
Sem o fogo da emoção nenhum desenvolvimento ocorre e nenhuma conscientização maior pode ser alcançada, ele é considerado um símbolo da consciência e no Êxodo, as tribos comandadas por Moisés foram guiadas por uma coluna de fogo durante a noite que foi denominada de TOCHA ARDENTE, é um tipo de libido, consciente e criativa.
Existe uma tendência geral de se estabelecer um paralelo entre a produção de fogo e a sexualidade, tanto que ele pode estar representando o inferno resultante da vivência da Paixão.
O pramantha como instrumento do Manthana  (o sacrifício de fogo) entre os hindus, tem um significado sexual; o pramantha representa o falo ou o homem e o pau furado colocado embaixo é a vulva ou a mulher, sendo que o fogo gerado é a criança, o filho divino AGNI. No culto, os dois paus chamam-se pururûvas e urçavi e são símbolos do homem e da mulher; do órgão genital da mulher nasce o fogo da sexualidade que é um dos conteúdos psíquicos de maior carga afetiva.
Na alquimia, o fogo da calcinatio é um fogo purgador, embranquecedor que atua sobre a matéria negra, símbolo da nigredo, tornando-a branca., a albedo.
Dentro do simbolismo alquímico, ele também era uma imagem da participação do indivíduo no trabalho pois para que a transformação se processasse era preciso atenção ao fogo que deveria sempre manter-se aceso.
O que é purificado pelo fogo, torna-se de forma bastante literal, sagrado, e quando uma criatura “espiritual” é queimada a cremação lhe confere o corpo, posto que esse elemento era considerado o veículo conector entre os reinos divino e humano, a própria inspiração através do espírito. Existe também em relação ao fogo a imagem que simboliza o grande destruidor, como pode inclusive ser visto em vários mitos posto que ele tanto pode nos queimar como nos iluminar. Nos tempos primitivos era o principal método de sacrifício aos deuses.



Segundo a Mitologia Grega, Prometeu foi o titã que criou os homens, com seu irmão Epimeteu, e que também roubou o fogo dos deuses para presentear às suas criações.
Os sonhos em que cidades são queimadas ou ainda, que nossa própria casa é queimada, costumam indicar que um afeto nos possuiu e tornou-se completamente fora de controle. Ele mostra a intensidade da tonalidade afetiva e por isso é uma expressão da energia psíquica que se manifesta como libido.
Qabalah

A Qabalah é geralmente considerada uma doutrina mística da religião judaica. Na realidade, ela é mais do que isso: seu pensamento, extremamente rico, não se enquadra num sistema filosófico ou religioso, não tem nada de dogmático.
De acordo com a tradição judaica, historicamente a Qabalah teria surgido da seguinte forma: "Moisés recebeu (Kibel:deste termo deriva kabalah ou Qabalah) a Tora (o Ensinamento, a Lei) sobre o Monte Sinai; ele transmitiu( ou-messara) a Josué, que por sua vez a remeteu aos profetas e estes últimos a transmitiram aos membros da Grande Sinagoga.
A Qabalah, entretanto, segundo os estudiosos, entre estes Alexandre Safran (La Cabale - Ed. Payothéque), ultrapassa, em antiguidade, a Revelação Judaica. Ela remonta aos tempos pré-históricos. Moisés a teria introduzido na história de Israel. A Qabalah transpôs os limites de uma mística religiosa, para ser mais bem compreendida como uma tradição esotérica.
O OCULTISMO é o estudo do espirito e da matéria, de DEUS e da humanidade, das origens e do Destino. É a verdadeira ciência da vida. Não há nenhum dogma no ocultismo, mas há um certo número de hipóteses, como em qualquer ciência. Os OCULTISTAS, julgam que " nada existe sem um propósito" ; eles argumentam que deve haver um " PLANO SUPERIOR' para a criação e evolução do Universo, que abrange as galáxias e os sistemas solares, os sóis e os planetas, os átomos e as plantas, os animais e toda a humanidade.
Dentro deste PLANO SUPERIOR estão os incontáveis PLANOS SECUNDARIOS de toda a Criação, cada qual entrelaçado e inter-relacionado num todo orgânico.
Todo o ocultista, conhece as Leis de Hermes Trismegisto, ou Leis Herméticas. São estas Leis que foram encontradas escritas nas famosas tábuas esmeraldinas, nas Pirâmides do Egito, e nada mais são do que leis que atualmente a física tradicional somente confirma. Elas explicam as regras que regem toda a criação, e são os preceitos que auxiliam todo o ocultista no caminho da Verdade.
Uma dessas Leis é a LEI DO KARMA, ou Lei de Causa e Efeito. Assim diz o Caibalion "Toda Causa tem seu Efeito; todo Efeito tem sua Causa; todas as coisas acontecem de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei" * Toda a ação física, ou ação mental (pensamento), retorna ao seu ponto de origem, como um bumerangue. A evolução prossegue sempre sob esta lei, e a experiência física (a re-encarnação) é apenas uma pequena parte dela.
Para entendermos este principio de evolução , esta Lei que rege todo o Mundo visível e invisível, é que devemos estudar o que os judeus chamam de 'Cabala" ou a "ARVORE DA VIDA" ou KABALAH (QABALAH).
Na tradição ocultista ocidental usamos um glifo, (que nada mais é que um conjunto de símbolos) representativos desta Árvore, e seu estudo prático, a meditação em seus símbolos e também o trabalho oculto prático (magia) proporciona ao estudante compreensão sobre esta Lei, e todas as outras Leis Herméticas (Caibalion*).
Muitos destes símbolos usados são Arquétipos, isto é, "conjuntos de símbolos" que foram definidos pelo psicólogo alemão Gustav Jung, como sendo a fonte que a nossa mente utiliza para chegar a uma definição, e que é comum a todo o gênero humano. Estes arquétipos são atemporais, e remontam à mais antiga memória da humanidade.
           Nosso Fundador


Frank Sherman Land foi o idealizador e fundador da Ordem DeMolay, no dia 18 de março de 1919, em Kansas City, MO, EUA. Também foi Imperial Potentate dos Shriners.


Frank S. Land nasceu em 21 de junho de 1890, em Kansas City, Estados Unidos da América. Bem cedo já demonstrava seu espírito de liderança. Sempre possuiu uma vida religiosa muito ativa. Desde criança, na Igreja, e junto com os ensinamentos de sua mãe, Frank Land conheceu a importância de uma filosofia de vida repleta de virtudes.
A Escola Dominical da Igreja Congregacional de Fountain Park, em St. Louis, proporcionou a este jovem os meios para sua primeira inclinação a conquistas e distinções. Recebeu de presente uma Bíblia por ter dez anos de freqüência ininterrupta à Escola Dominical.
Em Kansas City, ele completou seus estudos e tomou parte ativa em atividades de Igreja e Cívicas. Quando atingiu 19 anos, havia-se tornado um dirigente de restaurante de sucesso e, como artista amador, ele era o espírito vivo na organização para embelezar a cidade.
Frank S. Land era muito ativo na Maçonaria e com 25 anos de idade foi nomeado Diretor do Bureau de Serviços Sociais do Rito Escocês. Foi Presidente do Conselho DeMolay dos Cavaleiros Kadosch e, presidiu, em 1931, o Templo Ararat da "Ancient Arabic Order of the Nobles of the Mystic Shrine".
Ele foi agraciado com o Grau 33 da Maçonaria (Rito Escocês Antigo e Aceito), na idade quase sem precedentes de 35 anos. Seis anos depois foi eleito Grão-Mestre da Grande Loja do Missouri. Em 1954 assumiu o cargo de Potentado Imperial do Conselho Imperial do âShrineâ da América do Norte, e em 1954 foi premiado com a primeira Medalha Internacional de Ouro do Real Arco, pelo Grande Capítulo Geral dos Maçons do Real Arco (Rito de York).
Frank Land foi diretor, consignatário e membro de inúmeras diretorias e conselhos. Recebeu diversas honrarias porém sempre dedicou-se à Ordem DeMolay. Foi designado Cidadão Extraordinário em uma mensagem Oficial pelo então Presidente dos Estados Unidos da América, o General Dwight D. Eisenhower, em 1958.
Faleceu repentinamente em 8 de novembro de 1959, vítima de um edema pulmonar. Os registros comunicam que a sua morte chocou o mundo inteiro.
Seu funeral foram acompanhados por mais de 1000 pessoas. Homens, Mulheres e, principalmente, Jovens, que tiveram suas vidas dignificadas pelo honroso trabalho de Frank S. Land, nos excelsos princípios que aprenderam no Altar de seus Capítulos.

                   O Primeiro DeMolay


Louis Gordon Lower nasceu em 02 de Fevereiro de 1902. Com dezessete anos, Lower foi apresentado a Frank Sherman Land. Naquele momento, Louis estava simplesmente procurando por um emprego para ajudar com as finanças da família, mas seu comportamento despertou o interesse de Land. Land sugeriu que Lower poderia ajudá-lo a organizar um clube de jovens rapazes – uma organização para encorajar e dar direção a homens como Louis Lower.

Dentro de poucas semanas, o primeiro encontro não oficial da Ordem DeMolay aconteceu no Templo do Rito Escocês em Kansas City. Lower foi o primeiro DeMolay – sua patente emitida pelo Capítulo Mãe de Kansas City, Missouri é datada de 5 de Outubro de 1919 e tem a assinatura de Frank S. Land. Louis também foi o primeiro membro da Legião de Honra.

Em 1943, Louis, um funcionário público bem conceituado, era o Diretor do Auditório Municipal, em Kansas City, Missouri. 

Em 18 de julho de 1943, Louis Lower foi assassinado, em Kansas City, Missouri. Ele tinha parado para questionar um guarda de segurança bêbado que estava organizando o tráfego em um cruzamento movimentado nas ruas da cidade. Ele tinha 41 anos de idade. Ele foi socorrido por sua esposa Dazie B. Lower, suas irmãs Fredonia Lower, JE Wasson, e o seu irmão Elmer W. Lower.

Louis Lower era um homem de ideais. Ele os manteve para si mesmo até a hora de sua morte. Alguns eram sonhos de juventude, de quando ele era um DeMolay ativo, ele nunca se afastou da Ordem.

Sua morte foi uma perda profunda para Ordem DeMolay, especialmente a Frank S. Land que o tinha como um filho.



“Ele era, para milhões de jovens, um símbolo dos ideais e ensinamentos de nossa ordem. Ele vestia o manto desta admiração com dignidade e graça. Ele nunca se esqueceu de sua responsabilidade. As éticas de liderança ensinadas na Ordem DeMolay floresceram em incontáveis campos de trabalho. Ele era um homem de ideais... Ele amou a Deus, sua casa, e seu país. Ele era um cavaleiro errante na vida diária, embora ele nunca admitisse isso – ele era."

Frank Sherman Land
                          A Velha Sábia




Uma mulher velha e sábia que fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito de um rio, encontrou uma pedra preciosíssima.


No dia seguinte, continuando o seu caminho, deparou-se com um viajante que tinha fome. Para atender ao seu pedido de ajuda, a mulher abriu a bolsa para dividir com ele a comida.


O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu à mulher que lha desse de presente, o que ela fez sem hesitar.


O viajante se foi, rejubilando-se por sua sorte... Aquela pedra poderia garantir-lhe segurança e bem-estar por toda a sua vida.


Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da mulher... Ao encontrá-la entregou-lhe a pedra dizendo: "Pensei muito e sei bem o valor dessa pedra, mas venho devolvê-la. O que eu quero é algo muito mais precioso... Se for possível, me dê o que está dentro da senhora e que a fez capaz de entregar-me sem hesitação um tesouro como esse."


E a velha disse:


Aprendi a amar... Aprendi a desapegar-me ... Aprendi a ser inteira, ser livre. Mas são aprendizados muito difíceis, que requerem fé em Deus, fé na vida, confiança nas pessoas e no futuro.


E o homem perguntou:


Como consigo ser assim igual a senhora?


E ela respondeu: Somente duas coisas podem nos ajudar nessa tarefa: Primeiro, o tempo, que nos amadurece, nos faz mais humildes e devemos continuar sempre aprendendo; e em segundo a espiritualidade, que nos dá o conhecimento interior e, com ele, a certeza de não nos perdermos no caminho.

               Um Papa na Maçonaria


Maçom, Pio IX passou a odiar a Ordem depois de eleito Papa
Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a Maçonaria, Pio IX. Mostrou-se rancoroso contra a Instituição depois de Papa. Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai. Ele foi Maçom, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália). Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839 na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg uma credencial de que foi portador Giovanni Ferreti Mastai, devidamente autenticado, com selo da Loja Perpétua, de Nápolis. Como Maçon, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido na Loja Fidelidade Germânica.Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile, servindo como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal, em 1840, e eleito Papa em 1846. Confrontando- se as datas, verifica-se que, em 1839, quando Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei e honrou a Maçonaria com o seu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus, e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.
A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846 considerando o procedimento condenável de Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Manuel, Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria. Sua expulsão pelo Rei italiano e Grão-Mestre foi classificada como Perjuro. A Igreja Católica sempre tem procurado ocultar este episódio. Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros.
Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um Perjuro, prevaleceu o Princípio Sagrado de Fraternidade.
Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa Pio IX.
Em conseqüência da bula Syllabus de Pio IX, contra a Maçonaria, é que surgiu no Brasil, a rumorosa Questão dos Bispos, também denominada Questão Epíscopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de Olinda, e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o Syllabus se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras, exigindo que as Irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons católicos que a compunham. As Irmandades reagiram e recorreram à Justiça, tendo tido ganho de causa. Os Bispos não acataram a decisão da Justiça. Foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalho forçado. Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçom, então Presidente do Ministério do Segundo Império, anistiou-os.