A Sociedade Teosófica surgiu na cidade de Nova Iorque, tendo como principais fundadores Helena Petrovna Blavatsky, o coronel Henry Stell Olcott, indicado seu primeiro presidente, e William Judge, primeiro secretário, num total de 16 membros fundadores. O discurso inaugural foi realizado pelo Presidente fundador Olcott em 17 de novembro de 1875, data que é considerada a fundação oficial da S.T.
No anos de 1878 a Sociedade Teosófica foi transferida para a Índia, onde permanece até os nossos dias, com a sede internacional instalada em Adyar, Chennai, sendo que tem atuação global, estando presente em cerca de sessenta países. O objetivo da Sociedade Teosófica é a de promover os ensinamentos da sabedoria antiga relacionada ao divino, constituindo-se a base de todas as tradições e as Escolas de Mistérios do mundo clássico.
Os princípios da Sociedade Teosófica são:
1o. Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor;
2o. Encorajar o estudo de Religião Comparada, Filosofia e Ciência.
3o. Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no Homem.
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A Sociedade não impõe nenhuma crença sobre seus membros, que se unem espontaneamente pelo objetivo comum de buscar a Verdade e o desejo de aprender o significado e propósito da existência, dedicando-se ao estudo, reflexão, pureza de vida e serviço voluntário. Não há pré-requisitos nem limitações para qualquer um associar-se, desde que o candidato declare se identificar com os três objetivos básicos, e a Sociedade enfatiza a liberdade de pensamento, de pesquisa e de debate.
O lema da Sociedade foi inspirado no do Maharaja de Benares: Satyât nâsti paro Dharma, traduzido como Não há Religião superior à Verdade, embora a palavra original Dharma tenha uma riqueza de significados muito mais extensa do que o termo religião, incluindo dever, direito, justiça e virtude. Além de ser uma escola de filosofia e um promotor de trabalho humanitário, a S.T. tem não obstante um lado religioso, uma vez que busca disseminar doutrinas sobre mundos transcendentes tomadas como verdadeiras por muitas religiões do passado e do presente.
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