Trabalho apresentado em reunião (16/02/13) por Rodrigo Sepini e Yuri Brito:
A lenda do Templo
Um dia um velho cavaleiro, cortês e leal sentado em uma pedra bruta pôs-se a refletir sobre sua vida e sobre seu trabalho na comunidade onde vivia.
Como em um passe de mágico o tempo começou a se girar, e o cavaleiro no tempo caminhava para trás, logo em seguida percebeu que sua consciência podia mover o tempo, e foi quando de repente o tempo parou, e tudo eram Trevas e Escuridão. A única companhia que tinha era uma voz inaudível que falava em um diálogo em sua consciência, a voz lhe falava de um caminho serio e de retidão, e de uma Jornada Simbólica na qual passaria.
O tempo gira mais uma vez, agora o tempo se move para frente, de repente ele ouve uma poderosa voz, dizendo: “Pode retirar a Venda”, em meio a um cataclisma emocional, e atordoado pela linda melodia que ouvia, veio à surpresa. Entre os raios de luz que ofuscavam seus olhos, reconhecia amigos e cada um deles lhe olhava com um olhar serio e suas posições lhe lembravam um poderoso brasão.
Neste mesmo tempo, o tempo novamente avança, e tudo ao seu redor começa a girar, quando o tempo parou, lá estava ele como um Iniciático nos mistérios da Ordem. Tinha no peito um grande orgulho e em seu semblante um rosto sério e uma mente comprometida com sete virtudes cardeais. Ao seu lado seu Mestre lhe ensinava com satisfação todos os segredos e mistérios da Ordem, do modo de andar ao desembainhar da espada, o Mestre era rigoroso e tinha consciência da necessidade de agir como tal, porem era brando, paciente e tolerante. O Mestre ensinava seu oficio com habilidade e sabedoria, transmitia confiança e motivação a seus Iniciáticos. Praticavam grandes filantropias e o companheirismo era tão forte que seus irmãos tornaram-se sua segunda família. Era uma grande Escola, todos aprendiam que só com comprometimento e estudos chegavam a Mestres, e que o maior Mestre não é aquele que possui um colar e sim aquele Mestre que habita dentro de si no interior do seu coração, aquele que caminha para a Iluminação.
De repente o tempo começa a se mover, tudo começa a girar ate parar no futuro, o velho cavaleiro vê alem de seu tempo, e novamente se encontra diante de sua escola. Nesse exato momento ele é arrebatado por uma grande decepção. Tudo estava diferente e decadente, o tempo corroeu suas bases. O Mestre então examina sua escola atentamente, e após uma reflexão, percebeu que em algum ponto do tempo houve uma grande falha. A essência da Ordem evaporou-se pelos ares poluídos da ignorância. Os princípios são apenas palavras e frases que não saem do papel, e o comprometimento de antes não é o mesmo. Os Iniciáticos nada mais aprendem, dos ensinamentos, já não tem o vigor daqueles tempos, falta-lhes motivação, galgam graus sem nada terem aprendidos. O seu braço já não é forte, sua postura perante a sociedade já não é a mesma, os profanos já não tem critérios para serem polidos ao entrar na Escola. E os Mestre... já não merecem assim ser chamados mais, perderam o amor pela Escola, o que realmente eles amam é a VAIDADE, já não ensinam mais, porque não sabem o que ensinar. A troca de favores por cargos dentro da Ordem parece ser o Objetivo.
O que serão deles no futuro na sua maioridade quando se tornarem adultos? A escola tem a porta aberta, há um entra e sai constante. Muitos passam pela porta sem saber o porquê. A escola está dividida, a matéria venceu o espírito, as chamas se apagaram e a escuridão tomou conta, o pensamento profano invadiu suas reuniões, que já perderam a essência da sua Ritualística. A última vela à se apagar foi a que fica no meio das sete.
Nesse momento o tempo volta ao normal e o velho cavaleiro assustado, ainda com o que viu, entendeu que acabara de receber sua Última Instrução: “Não há Força capaz de sustentar uma Instituição sem o apoio do Conhecimento”. Assim o velho Cavaleiro com sabedoria na cabeça e força no coração parte
A lenda do Templo
Um dia um velho cavaleiro, cortês e leal sentado em uma pedra bruta pôs-se a refletir sobre sua vida e sobre seu trabalho na comunidade onde vivia.
Como em um passe de mágico o tempo começou a se girar, e o cavaleiro no tempo caminhava para trás, logo em seguida percebeu que sua consciência podia mover o tempo, e foi quando de repente o tempo parou, e tudo eram Trevas e Escuridão. A única companhia que tinha era uma voz inaudível que falava em um diálogo em sua consciência, a voz lhe falava de um caminho serio e de retidão, e de uma Jornada Simbólica na qual passaria.
O tempo gira mais uma vez, agora o tempo se move para frente, de repente ele ouve uma poderosa voz, dizendo: “Pode retirar a Venda”, em meio a um cataclisma emocional, e atordoado pela linda melodia que ouvia, veio à surpresa. Entre os raios de luz que ofuscavam seus olhos, reconhecia amigos e cada um deles lhe olhava com um olhar serio e suas posições lhe lembravam um poderoso brasão.
Neste mesmo tempo, o tempo novamente avança, e tudo ao seu redor começa a girar, quando o tempo parou, lá estava ele como um Iniciático nos mistérios da Ordem. Tinha no peito um grande orgulho e em seu semblante um rosto sério e uma mente comprometida com sete virtudes cardeais. Ao seu lado seu Mestre lhe ensinava com satisfação todos os segredos e mistérios da Ordem, do modo de andar ao desembainhar da espada, o Mestre era rigoroso e tinha consciência da necessidade de agir como tal, porem era brando, paciente e tolerante. O Mestre ensinava seu oficio com habilidade e sabedoria, transmitia confiança e motivação a seus Iniciáticos. Praticavam grandes filantropias e o companheirismo era tão forte que seus irmãos tornaram-se sua segunda família. Era uma grande Escola, todos aprendiam que só com comprometimento e estudos chegavam a Mestres, e que o maior Mestre não é aquele que possui um colar e sim aquele Mestre que habita dentro de si no interior do seu coração, aquele que caminha para a Iluminação.
De repente o tempo começa a se mover, tudo começa a girar ate parar no futuro, o velho cavaleiro vê alem de seu tempo, e novamente se encontra diante de sua escola. Nesse exato momento ele é arrebatado por uma grande decepção. Tudo estava diferente e decadente, o tempo corroeu suas bases. O Mestre então examina sua escola atentamente, e após uma reflexão, percebeu que em algum ponto do tempo houve uma grande falha. A essência da Ordem evaporou-se pelos ares poluídos da ignorância. Os princípios são apenas palavras e frases que não saem do papel, e o comprometimento de antes não é o mesmo. Os Iniciáticos nada mais aprendem, dos ensinamentos, já não tem o vigor daqueles tempos, falta-lhes motivação, galgam graus sem nada terem aprendidos. O seu braço já não é forte, sua postura perante a sociedade já não é a mesma, os profanos já não tem critérios para serem polidos ao entrar na Escola. E os Mestre... já não merecem assim ser chamados mais, perderam o amor pela Escola, o que realmente eles amam é a VAIDADE, já não ensinam mais, porque não sabem o que ensinar. A troca de favores por cargos dentro da Ordem parece ser o Objetivo.
O que serão deles no futuro na sua maioridade quando se tornarem adultos? A escola tem a porta aberta, há um entra e sai constante. Muitos passam pela porta sem saber o porquê. A escola está dividida, a matéria venceu o espírito, as chamas se apagaram e a escuridão tomou conta, o pensamento profano invadiu suas reuniões, que já perderam a essência da sua Ritualística. A última vela à se apagar foi a que fica no meio das sete.
Nesse momento o tempo volta ao normal e o velho cavaleiro assustado, ainda com o que viu, entendeu que acabara de receber sua Última Instrução: “Não há Força capaz de sustentar uma Instituição sem o apoio do Conhecimento”. Assim o velho Cavaleiro com sabedoria na cabeça e força no coração parte
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